Fanfic: O sonho pode acontecer- Capítulo 2

-Então, eu pensei aqui e decide que.. você vai no show!

-Obrigada, obrigada, obrigada- falei o abraçando forte e lhe dando um beijo na bochecha.

-Obrigada nada, 10 real- ele disse brincando

-Bobão.

Fui correndo mandar um whats no grupo “Chocolatão”, piada interna entre eu, a Gabi, a Ta e Caio (esse era o nome do grupo que criamos): “Venham aqui pra casa, preciso falar com vocês.”

A campainha tocou, era a Tamara, ela foi a última a chegar.

-Então o que você tem de tão urgente pra contar?- Gabi perguntou curiosa.

-E-u v-o-u c-o-n-h-e-c-e-r o R-e-n-a-n! Meu irmão aceitou me levar no show. Finalmente vou realizar meu sonho.

-AAAAAAAA- As meninas gritaram me abraçando.

-Finalmente Ju, tô tão feliz por você.

-Anw, obrigada Tazinha. E você, nem vai me dar um abraço?- me referi ao Caio

-Vou pensar no seu caso.

-Então ta- abaixei a cabeça

-Vem aqui sua gorda!- Me abraçou enquanto me levantava no colo.

Acordei cedo pela ansiedade, fiquei um tempinho deitada, imaginando como seria o nosso encontro. Entrei no twitter pelo celular, desejei bom dia e levantei, fiz minha higiene pessoal, tomei café e escolhi a roupa perfeita.

Almocei e quando eu e Léo estávamos de saída..

-Juliana, espera!-minha mãe disse brava

-Fala rápido mãe, precisamos nos apressar.

-Você ta usando o dinheiro do lanche pra pagar esses ingressos?

-Sim..

-Por quê?

-Você estava precisando, não ia pedir pra você, abri mão de comer ao invés de adiar de novo meu sonho.. é muito importante pra mim, cê sabe.

-É, eu sei, por isso eu vou deixar passar, mas não faça mais isso.

-Ta bom, obrigada-dei-lhe um abraço rápido- vamos Léo.

Chegamos ao local do show, a bilheteria estava vazia, a maioria das pessoas já estavam prontas pra entrar.

-Ingressos comprados, AMÉM! Vamos pra fila-puxei meu irmão pela mão.

O show começou e foi como eu esperava, muitas emoções, estava me segurando pra no chorar, mas no momento que os meninos anunciaram que o camarim estava liberado pra todos, não consegui me controlar.

Chegou minha vez, finalmente, eu era a última. Corri para os braços do Renan, ficamos aproximadamente cinco minutos abraçados

-Eu tô sonhando, só pode me aperta pra eu ver se é real, Re?

-Claro minha coisinha-disse me abraçando ainda mais forte- Ainda bem que você é a última, assim temos mais tempo, tenho uma coisa pra te dizer, Ju.

CONTINUA…